Durante dois dias intensos, última quinta (11) e sexta-feira (12), uma equipe dedicada participou de um treinamento fundamental para a implementação do Protótipo Alpha em cinco municípios da mesorregião serrana de Santa Catarina. Este projeto inovador da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), em parceria Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC), tem como objetivo identificar e monitorar os fatores associados à violência letal e doméstica, integrando desenvolvimento sustentável e segurança pública.
O treinamento reuniu agentes de articulação e especialistas em dados, que trabalharão com informações vinculadas aos territórios em questão. A dinâmica visou integrar a equipe, alinhar expectativas e construir estratégias de atuação nos territórios, em colaboração com as lideranças locais e a comunidade. Além disso, foi destacada a importância de transformar a linguagem do projeto em algo acessível e compreensível para a comunidade, promovendo a participação ativa neste processo de redução da violência.
Durante o evento, o coordenador do projeto tenente-coronel da PMSC, coronel Frederick Rambusch,ressaltou a relevância do Protótipo Alpha, que será implementado e testado ao longo de 12 meses, inicialmente,nos municípios de Bom Jardim da Serra, Curitibanos, Lages, Urubici e São Joaquim. “O projeto busca aprimorar as políticas públicas, tornando-as mais eficientes e adaptadas às necessidades específicas de cada região”.
O projeto conta com a aplicação da metodologia DEL, desenvolvida pela FACISC e executada pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico Local (IDEL). Essa abordagem busca fortalecer a capacidade de transformação dos municípios, promovendo o protagonismo dos atores locais e o desenvolvimento sustentável.
O Protótipo Alpha representa um passo importante na busca pela redução da violência e no fortalecimento das comunidades catarinenses. Com uma abordagem inovadora e colaborativa, o projeto visa não apenas identificar os problemas, mas também implementar soluções eficazes, contando com a participação ativa de todos os envolvidos. “O processo é rápido, no máximo até na segunda quinzena de maio teremos o diagnóstico no território e série de ações acontecendo com a participação da comunidade”, reforça a consultora da Facisc, Aline Nandi.
Texto/fotos: Comunicação Protótipo Alpha