Taió: o início de uma revolução verde através da bioeconomia

Quando as portas da Associação Empresarial de Taió (ACIAT) se abriram nos dias 27 e 28 de agosto, o município não estava apenas recebendo mais um evento corporativo, mas dando início a um movimento que promete impulsionar o desenvolvimento sustentável na região. O Curso de Bioeconomia, promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico Local (IDEL), Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Senai, Eictrier, Sequa e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, foi o ponto de partida para uma revolução silenciosa, movida pelo desejo de construir um futuro mais verde na cidade. 


O primeiro dia começou com uma mistura de expectativa e curiosidade. Os participantes, vindos de diferentes setores da indústria, chegaram em busca de conhecimento, mas saíram com muito mais: uma nova visão. “Eu sabia que algo grande estava por vir, mas não imaginava que sairíamos daqui com um compromisso tão forte com a mudança”, relata Graselene Lindner, consultora financeira da Tasselo, ainda emocionada com as descobertas feitas durante o curso.


As dinâmicas e os estudos de caso foram além da teoria, tocando diretamente nas realidades das empresas presentes. “Ver a bioeconomia não apenas como um conceito, mas como uma ferramenta prática que pode ser aplicada em cada processo, é revolucionário,” afirma Thiago Gomes, coordenador da formação. A energia na sala era palpável, com discussões fervorosas sobre como implementar essas ideias inovadoras e torná-las parte integrante das operações diárias.


Mais do que uma capacitação, o curso acendeu uma chama em cada um dos participantes. Rodrigo Cidade, diretor superintendente do IDEL, destacou o impacto duradouro que esses dois dias terão no município: “este não foi apenas um curso, mas o despertar de um novo futuro para Taió. As empresas que participaram não só aprenderam, mas se comprometeram a liderar essa mudança, a reescrever a história da região com foco na sustentabilidade e na inovação, ou seja, cada ideia, cada plano de ação elaborado nesses dois dias, carrega consigo o potencial de transformar as indústrias e as comunidades ao seu redor”, frisa ele. 

Compromisso com a continuidade
O curso pode ter terminado, mas o trabalho está apenas começando. Os projetos iniciados durante a capacitação continuarão cuidadosamente sendo desenvolvidos, com o apoio do ISI Química Verde, que continuará acompanhando as empresas em sua jornada rumo à bioeconomia. 


Ao fim do segundo dia, ficou claro que Taió não será mais a mesma. Os sorrisos e a determinação nos rostos dos participantes deixaram uma mensagem poderosa: a bioeconomia é o caminho, e Taió está pronta para seguir em frente com este tema. “Saímos daqui não apenas como profissionais mais capacitados, mas como agentes de uma mudança necessária e urgente”, conclui o consultor Evandro Lembi. 

Importante destacar que, no ano passado, o curso também foi realizado para empresas nas cidades de Blumenau e Chapecó. 

Por Mari Lidorio